A decisão da Abra, holding dona da Gol, de antecipar ao mercado seus planos com a Azul de unir os negócios das aéreas brasileiras tinha como objetivo tirar uma pedra do caminho da Gol, segundo fontes relataram ao Valor. A aérea busca levantar cerca de US$ 1,8 bilhão junto a investidores e, assim, sair do “Chapter 11” (reestruturação nos Estados Unidos). Segundo fontes, os ruídos no mercado das conversas entre seu principal acionista e a Azul estavam atrapalhando o processo.

A Abra e a Azul assinaram, na quarta-feira (15), um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) para a potencial fusão entre as duas companhias. O tema tem movimentado o mercado e fez as ações das empresas dispararem nos pregões nos dias seguintes. Em paralelo, no dia 15, a Gol também divulgou ao mercado uma atualização do seu plano de cinco anos que prevê uma necessidade de levantar US$ 1,85 bilhão via emissão de “equity” (ações) e dívida.

A Gol começou o seu “roadshow” de captação com investidores em novembro, mas os ruídos acerca de uma eventual junção com a Azul começaram a trazer incertezas à mesa. As conversas, hoje, incluem … leia mais em Valor Econômico 18/01/2025