O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, anunciou que o governo já realizou R$ 100,5 bilhões em privatizações em 2019 e acredita que o processo de venda de ativos possa ser acelerado. O número foi apresentado por ele em evento a investidores e replicado na sua conta no “Twitter”. A meta do ano era de US$ 20 bilhões.

 Anunciei hoje em palestra no Privatization Day promovido pelo Bank of America que nós já fizemos R$ 100,5 bilhões em privatizações neste ano. Estamos fazendo uma transformação do estado e isso inclui a redução de estatais e suas participações em empresas.

Ainda de acordo com o balanço do secretário, temos R$ 51 bilhões em desestatizações, que inclui a venda da TAG, BR Distribuidora e Liquigás, outros R$ 36,3 bilhões em desinvestimentos, como a venda das ações do IRB e Neoenergia, e R$ 13,2 bilhões em venda de campos de petróleo pela Petrobras.

“Queremos reduzir o tamanho do estado. A União possui hoje 632 participações em empresas. Nosso estado se perdeu. Estamos acelerando e acreditamos que podemos encurtar os prazos de desestatização”, tuitou.

Inventário

Na apresentação do secretário há um inventário desse “Estado empresário” e os números chamam a atenção. São 46 estatais de controle direto, sendo 18 dependentes e 28 não dependentes, além de outras 57 participações minoritárias.

Também há uma abertura de empresas ligadas às principais estatais. O Banco do Brasil, tem participação em 81 empresas entre subsidiárias e coligadas. A Caixa Econômica Federal reúne outras 32 empresas, o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) tem participação em 13 companhias.

A Petrobras registra 124 empresas, sendo 48 subsidiárias e outras 76 coligadas. No grupo Eletrobras são 175 empresas. E fechando a lista está no braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o BNDESPar com investimentos em 100 empresas, sendo 30 de capital aberto e 70 de capital fechado.

A apresentação do secretário termina com a frase: “Precisamos reduzir este estado gigantesco, obeso, lento, burocrático e oneroso para os pagadores de impostos que interfere na vida do cidadão e do empresário” e com “#oBrasilvaidarcerto”, utilizado por ele nas suas postagem no “Twitter”, onde conta com mais de 30 mil seguidores… Leia mais em seudinheiro 22/11/2019

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