A consolidação das empresas do agronegócio deve se acelerar em 2022, segundo a PwC. “Há tendência de concentração em muitas cadeias do agro, o que nos leva a crer que este ano terá alto volume de transações”, diz Leonardo Dell’Oso, sócio da consultoria no Brasil. Os segmentos de distribuição de insumos, fertilizantes, proteína animal e frutas tendem a ser alvo de fusões e aquisições (chamadas de M&As em inglês). Duas já são de conhecimento público – uma feita pela Lavoro e outra pela Eurochem. Pelo menos outras 5 a 8 M&As estão em andamento – estas sendo assessoradas pela PwC, antecipa Dell’Oso. Devem ser concluídas em três a seis meses e envolvem insumos, reflorestamento e fertilizantes. 

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PwC vê fusões e aquisições no setor do agronegócio
Foto: Wenderson Araújo/CNA

Cenário fortalece apetite por união

A restrição de crédito bancário, a elevada liquidez de fundos de investimento e a capitalização de empresas favorecem o movimento de fusão do setor, diz Dell’Oso. “O agro por si só, pelo crescimento e peso na economia, se torna muito atrativo.”

Tecnologia ganha particular atenção

As agtechs também devem surfar na onda das M&As do agro com apetite de fundos e empresas em incorporar essas tecnologias. “Devemos ver boom de negócios em 2022 e 2023”, observa Dell’Oso. Em paralelo, o segmento tende a prosseguir com a forte expansão dos últimos anos, com o surgimento de .. Leia mais em Estadão 15/02/2022