A Red House International School, grupo de escolas premium bilíngue, recebeu um novo aporte de R$ 100 milhões da gestora Gama Capital e fechou a aquisição da Systemic, uma empresa de metologia de aprendizado que ajuda os colégios a adotar o sistema bilíngue.

Com isso, a Red House diversifica seu negócio ao entrar no mercado de prestação de serviços para escolas que não pertencem ao grupo.

Fundada há 20 anos, a Systemic atende hoje cerca de 120 escolas, que juntas têm 35 ml alunos no país. A meta é chegar em 2030 com 150 mil estudantes.

O motivo da entrada nesse mercado é seu potencial de crescimento. Hoje, no Brasil, apenas 3% das escolas privadas são classificadas como bilíngue e, ainda assim, há patamares diferentes na adoção do inglês durante as aulas. Poucos colégios inserem o idioma em toda a grade curricular

“A Red House é uma escola com currículo internacional. É um nicho de mercado, existe um limite para replicar esse modelo. Porém, cada vez mais os pais vão demandar que as escolas tenham um inglês de qualidade. A Systemic se enquadra nessa demanda”, disse Michel Lam, fundador e presidente da Red House International School.

A aquisição envolveu 100% do ativo, com pagamento em dinheiro e troca de ações. Esse novo aporte é o segundo recebido do fundo Gama, que em 2020 já havia destinado outros R$ 110 milhões. Com isso, o fundo aumenta sua participação na Red House de 40% para 50%. “Os investidores dessa segunda tranche são os mesmos da primeira. São famílias brasileiras que gostam da tese de educação e investem a longo prazo”, disse Jonas Gomes, sócio da Gama Capital e um dos fundadores do fundo BR Educação… leia mais em Valor Econômico 03/08/2022