Rhino levanta mais R$ 10 milhões: com a expansão, vem a exposição
Aplicativo de transporte com carros blindados, a Rhino acaba de fechar uma captação de R$ 10 milhões com a 4Equity Media Ventures, que converte o capital em exposição de mídia e marketing. A startup já tinha levantado cerca de R$ 19 milhões (US$ 3,2 milhões) no fim de novembro, mas nesse caso colocou a grana no caixa.
Agora, a Rhino vira o ano com plano de expansão e de exposição. “Queremos aumentar a velocidade de crescimento, que já é alta organicamente, e ampliar a área de atendimento”, diz Daniil Sergunin, CEO e fundador da Rhino.
Ele garante que, desde janeiro, a startup vem crescendo 40% ao mês só no boca a boca, com 50 mil usuários diários e 150 mil cadastrados, o que indica alta recorrência.
O app funciona na capital paulista em bairros predefinidos – como nas regiões da avenida Faria Lima e Paulista, Jardins e Vila Olímpia, fisgando principalmente executivos em horário comercial e rotas para os aeroportos. Não por acaso, a 4Equity quer colocar a marca nos totens de Congonhas e Guarulhos, em outdoors e nas redes sociais com influenciadores abonados.
Como os automóveis são blindados e os motoristas treinados, o app cobra de 50% a 100% mais que uma corrida na tarifa do Uber Black, o que já restringe o público consumidor. Além de outros bairros paulistanos, o plano da Rhino é entrar no Rio até o final de 2025, onde já há uma lista de espera de 30 mil pessoas.
“Como toda empresa B2C, a Rhino vai precisar de mídia para crescer. E, no caso deles, existe uma combinação poderosa da ocasião de consumo, quando o usuário está no aeroporto e quer chamar o carro, com o uso de mídia out of home”, diz Felipe Hatab, CEO da 4MediaEquity, que já investiu em empresas como QuintoAndar, Shopper e Daki.
A companhia foi criada há menos de dois anos pelo empresário russo, que se incomodava ao ver vidros estilhaçados nas ruas, ouvir histórias de assaltos no trânsito e sentir a insegurança no seu dia a dia na capital paulista, onde mora desde 2020. Expatriado de uma empresa suíça de fertilizantes, acabou vendo uma oportunidade de empreender no Brasil. “Não existe outro produto seguro e confortável nesse mercado”, defende Sergunin… leia mais em Pipeline 03/01/2025