2021 foi um ano e tanto para a corretora Robinhood Markets, com direito a estreia turbulenta na Bolsa, problemas técnicos que impediram os clientes de acessarem suas contas, iniciativas para levantar capital e dúvidas sobre como ela garante a melhor execução das negociações.

Hoje, suas ações estão definhando em torno de US$ 15, reduzindo sua capitalização de mercado para aproximadamente US$ 13 bilhões, depois de um pico de quase US$ 60 bilhões em agosto.

Mas o massacre das ações da Robinhood é um exagero? Afinal, ela tem 22 milhões de usuários, o que tem algum valor, mesmo que o saldo médio das contas seja de apenas US$ 3.500.

A ideia é que essas pequenas contas crescerão e se tornarão grandes contas conforme a geração Z e os millenials envelhecem, ganham mais dinheiro e continuam com a Robinhood em vez de correrem para uma corretora mais experiente com mais ofertas. A Charles Schwab tem 32 milhões de contas, com um valor médio de US$ 240 mil.

A multinacional americana também tem um valor de mercado de US$ 172 bilhões, que avalia a empresa em US$ 5.375 por conta, contra US$ 591 da Robinhood. No entanto, a Robinhood ainda parece um pouco valorizada demais, mesmo após a queda no preço das ações.

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Robinhood tornou-se um atraente alvo para aquisição
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Em jogo, provavelmente, está a prática de pagamento pelo fluxo de pedidos. A Robinhood não cobra comissões sobre negociações, mas, em vez disso, recebe pagamentos de corretores para encaminhá-las a eles. Isso cria um possível conflito de interesses, já que a Robinhood pode fazer pedidos onde a execução talvez seja inferior, embora a empresa afirme que isso não acontece….Leia mais em EInvestidor 24/01/2022