Ao que tudo indica, o Fleury (FLRY3) está com a saúde em dia. Por isso, o Bank of Americaatualizou a avaliação da empresa, deixando de recomendar a venda e elevando o preço-alvo das ações.

Agora, o banco indica a compra dos papéis FLRY3, que receberam um incremento de R$ 5 no preço-alvo, passando de R$ 18 para R$ 23 — o que representa um potencial de valorização de 30,5% em relação ao fechamento de quinta-feira (22).

As ações do Fleury fecharam com avanço de 3,69% na B3, cotadas a R$ 18,27, figurando entre as maiores altas do Ibovespa nesta sexta-feira (23).

Fusões, aquisições e o Fleury (FLRY3)

A consolidação no setor de saúde aumentou à medida que as empresas buscam ganhar ainda mais escala e, posteriormente, poder de barganha.

Essa transação deu ao Fleury uma rede nacional de laboratórios, ampliando a presença para 487 unidades de atendimento.

O banco acredita que esse processo deve continuar com um possível aumento de capital de R$ 1 bilhão, o que deve reforçar, especialmente nas maiores capitais, o domínio do Fleury no mercado de renda média e alta.

Atratividade x riscos

Todo negócio implica em riscos e com o Fleury (FLRY3) não é diferente. Os principais deles estão ligados à própria natureza da atividade de diagnósticos, mas ainda assim o BofA vê como positivo o movimento de aceleração do ritmo de aquisições no segmento —  o que pode mitigar a concorrência no longo prazo.

Além disso, o banco destaca como fatores positivos no horizonte do Fleury:

  • a recente coleta de exames sustentável;
  • potenciais sinergias com Pardini — R$ 160 milhões a R$ 190 milhões ao ano em ebitda recorrente;
  • o crescimento de novos links pode ganhar força nos próximos cinco anos;
  • o serviço móvel deverá continuar a crescer, com novas rotas;
  • o reajuste de preços com as operadoras está acontecendo normalmente, permitindo resultados resilientes à frente… saiba mais em Seu Dinheiro 23/09/2022