A SPX Capital, de Rogério Xavier, está no mercado para captar seu primeiro fundo de private equity, como são chamadas as carteiras que compram participações em empresas. A estratégia ocorre um ano depois de a gestora absorver as operações no Brasil da gigante americana Carlyle, que será coinvestidora do novo fundo. O produto que está sendo lançado será voltado ao varejo, incluindo pessoas físicas, e deve ter ao menos R$ 350 milhões. Essa é apenas uma parte da estratégia da gestora, que pretende captar R$ 2,5 bilhões ao longo de um ano, também com investidores institucionais, locais e estrangeiros.

Investimentos devem priorizar saúde, educação e varejo

Os investimentos na área de private equity devem priorizar setores como saúde, educação, consumo e varejo. Mesmo sem ainda ter um fundo estruturado, a SPX chegou a fazer uma proposta – a chamada non-biding offer (NBO), na sigla em inglês – de R$ 2 bilhões pelo controle de uma empresa de varejo de autopeças. Desse total, a Carlyle entraria com R$ 1,5 bilhão e a SPX com o restante.

SPX leva ao varejo seu primeiro fundo

Gestora analisou 149 negócios em menos de um ano.

De agosto até maio, a SPX, que tem R$ 75 bilhões em ativos, chegou a analisar 149 negócios de compra de participação, segundo o prospecto do fundo que está sendo lançado. Um deles foi para a aquisição do controle de uma empresa brasileira de produtos para cabelos, com presença global, sem a Carlyle. Entre as participações minoritárias, sondou um negócio de até R$ 500 milhões em uma companhia de varejo online de autopeças … leia mais em Estadão 29/06/2022