Disposta a conquistar o mercado de storage, a Symantec já estrutura seu modelo de atuação para brigar por uma fatia de mercado em armazenamento de dados a partir de 2012, revela Wagner Tadeu, presidente da Symantec Brasil. A ideia é negociar acordo de OEM com parceiros locais para acelerar a fabricação local.

“Se queremos um lugar no mundo de storage, temos que fabricar aqui para sermos competitivos. Vamos fazer isso já no ano que vem”, adianta Tadeu, em entrevista exclusiva concedida à CDTV, do Convergência Digital. Hoje, de acordo ainda com o executivo, a Symantec estruturou três prioridades: Governo, Saúde e Brasil que, hoje, representa 55% dos negócios na América Latina.

A aposta no Brasil está respaldada pelos números de mercado. No ano passado, A Symantec cresceu 43%. Este ano, apenas no primeiro semestre, o impulso já chegava a 39%. E, apesar da retração já sentida no último trimestre, o crescimento deverá chegar a 50%. Do ponto de vista de segmentação, 75% dos recursos vêm dos negócios corporativos e 25% do mercado de consumo.

O ano de 2012 promete ser agitado na Symantec. A empresa não descarta a possibilidade de fazer aqusições na América Latina.

“Estamos avaliando empresas da região para aumentar nosso portfólio, especialmente, na área de segurança móvel. Esse é um grande apelo que temos de trabalhar”, destaca Tadeu.

O investimento em storage está diretamente relacionado ao incremento das ações da Symantec em computação na nuvem. A ideia da empresa é ampliar a oferta de serviços trazendo no ano que vem para cá, o modelo de backup online, já comercializado nos Estados Unidos. Para isso, já há negociações com data centers.

“Vamos apostar muito em serviços e backup online é uma prioridade. E para incentivar temos que ter produção local”, sustenta o presidente da Symantec Brasil. Assista a íntegra da entrevista de Wagner Tadeu, à CDTV, do Convergência Digital. Por Ana Paula Lobo e Rodrigo dos Santos
Fonte:ConvergênciaDigital02/12/2011