O presidente Donald Trump revelou novas tarifas sobre produtos importados pelos Estados Unidos, com alíquotas que podem atingir até 49%. O Brasil será tarifado em 10%, a alíquota mais baixa entre os países mencionados.

Outros países também sofrerão tarifas significativas: Vietnã terá 46%; Taiwan, 32%; Japão, 24%; Índia, 26%; Coreia do Sul, 25%; e Tailândia, 36%. Durante seu discurso, Trump sublinhou a ideia de “reciprocidade gentil”, enfatizando que os EUA estão sendo “gentilmente recíprocos, não totalmente recíprocos”. A maior alíquota será aplicada contra o Cambodja: 49%. E 126 países ficam com taxa mínima de 10%.

Trump declarou que “2 de abril de 2025 será para sempre lembrado como o dia em que a indústria americana renasceu”, ao mesmo tempo em que anunciou tarifas de 25% sobre todos os automóveis não fabricados em solo americano. Ele referiu-se a essa ação como uma “declaração de independência econômica”.

As novas tarifas podem impactar as empresas brasileiras que possuem alta exposição ao mercado norte-americano, mas analistas sugerem que o porcentual de 10% pode proporcionar uma vantagem competitiva para os produtos brasileiros. Especialista consideram que o Brasil, apesar de estar na lista de países tarifados, foi favorecido em comparação a potências como a China e a União Europeia.

Além disso, o Wall Street Journal coloca o Brasil como um provável “vencedor” na guerra comercial de Trump, destacando que importadores chineses já estão estocando soja brasileira, enquanto os japoneses reabrem o mercado para a carne brasileira após um recente acordo. Esses movimentos podem aumentar a demanda por produtos brasileiros, beneficiando o país enquanto o governo americano impõe tarifas a seus concorrentes.

Essa nova dinâmica se desenrola em um contexto onde as empresas buscam se adaptar a um mercado em constante mudança, resultando em potenciais oportunidades e desafios para os exportadores brasileiros.

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