Desde que surgiu no começo de 2020, a Fuse Capital quer ser um gestora que foge da fórmula tradicional do setor de venture capital. Tanto que seu primeiro fundo de US$ 25 milhões combina aportes para comprar fatias ao mesmo tempo em que investe na dívida da startup.

A Fuse Capital também buscou formas alternativas de captação com a emissão de tokens atrelados a cotas do fundo. “É uma forma diferente de vender que começamos a explorar”, diz Dan Yamamura, sócio da Fuse Capital, ao NeoFeed.

Agora, a Fuse Capital, que tem como sócios também João Zecchin, Guilherme Hug e Alexis Terrin, está colocando o pé no mundo das finanças descentralizadas (DeFi, do inglês decentralized finace), que elimina os intermediários, como bancos e corretoras, e usa a tecnologia blockchain.

A gestora está indo ao mercado captar para o Fuse Capital Wasabi DeFi Yield, um fundo com lastro em stabelecoins, categoria que reúne criptomoedas lastreadas em moedas tradicionais, como o dólar.

A carteira não terá risco direcional em cripto, segundo Yamamura. Isso quer dizer que não carregará as volatilidades e as oscilações de bitcoin e ethereum ou de outras criptomoedas.

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Um venture capital “diferentão”

A meta é captar US$ 5 milhões e o objetivo é promover um retorno de mais de 20% anual em dólar. O investimento mínimo é de US$ 100 mil. “Se for comparar com o mercado tradicional é um fundo de renda fixa com ativos em cripto”, afirma Marcelo Weiskopf, que estará à frente da gestão do Wasabi….

A fuse também tem investido em startups da área de criptoativos. Entre as Empresas que tem participação estão a Hashdex, gestora de criptomoedas, a Arthur Mining, mineradora que utiliza flare gas como fonte de energia; a Illios, empresa responsável por ampliar a rede Helium no Brasil, e a Credix, que financia fintechs ao fazer uma ponte DeFi e CeFi (centralized finance)… leia mais em NeoFeed 21/03/2022