A fintech Warren acaba de fechar a extensão de sua rodada série C, com novo aporte de acionistas como GIC e Kaszek e trazendo para o capital social da companhia o Citi Ventures. É apenas a segunda empresa brasileira no portfólio do corporate venture capital do banco americano que, entre dezenas de startups na carteira, tinha apenas a proptech Loft de ativo nacional.

O valor de capital adicional não é revelado pelo CEO Tito Gusmão, por acordo de confidencialidade com os fundos, mas ele assegura que houve aumento no valuation – em tempos de rodadas flat e discussões de down round. “Nem chegamos a ter essa discussão porque a extensão já era uma opção com termos negociados e que resolvemos exercer”, conta Gusmão a Pipeline.

A série C foi anunciada pela Warren em abril do ano passado, com captação de R$ 300 milhões. O Citi Ventures tinha chegado a avaliar a companhia à época, mas a rodada já estava praticamente fechada.

Na extensão da série C, a companhia ganha fôlego para o crescimento de seu negócio institucional – como tem atuado em emissões de renda fixa, precisa de caixa para dar o firme nas operações – e também para aumento de equipe e tecnologia no negócio de varejo. A fintech anunciou recentemente sua entrada no mercado internacional para investidores brasileiros.

Warren faz extensão de rodada

Mas a Warren já planeja também abrir em breve uma rodada série D e aí sim o CEO antecipa negociações mais trabalhosas sobre valores. “Pelo momento de mercado com certeza alguns fundos tendem a pressionar mais nas conversas de aporte, mas vemos muita oportunidade de crescimento e queremos aumentar o caixa para investir em marca, no time de tecnologia e em M&A”, diz.

No início do ano passado, a Warren tinha R$ 3 bilhões sob custódia e saltou para R$ 18 bilhões em um ano e tem a expectativa de dobrar de tamanho. Uma eventual aquisição ajudaria a acelerar esse caminho para a meta. Gusmão já iniciou conversas com algumas consultorias de investimentos e multi family offices…. leia mais em Pipeline 04/07/2022