Ações da CSN Mineração (CMIN3) caem 5% após avaliação sobre atratividade do setor
Os papéis da CSN Mineração (CMIN3) foi a maior queda do pregão desta sexta-feira (4). As ações da mineradora recuaram 4,82% e encerraram a sessão cotadas a R$ 6,34. Par setorial, a Vale caiu 0,73% hoje, a R$ 62,48.
Mais cedo, o banco Jefferies elevou o preço-alvo de CSN Mineração de R$ 6 para R$ 7, potencial de alta de 5,1% sobre o fechamento de ontem, reiterando recomendação neutra. Vale foi mantida com recomendação de compra e preço-alvo em US$ 14 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse).
Os analistas liderados por Christopher LaFemina escrevem que o anúncio de estímulos feito pela China causou uma recuperação violenta nos preços do minério de ferro e, por consequência, das ações das empresas do setor, reduzindo sua atratividade em termos relativos.
A expectativa por detalhamento dos estímulos chineses e a demanda por aço nos Estados Unidos pós-eleição deixam as perspectivas do minério de ferro melhores do que anteriormente no curto e médio prazo. Outras commodities, como cobre, alumínio, níquel e carvão, também se beneficiam.
As preferências do banco no setor são Glencore, Teck Resources, Freeport e Alcoa. Eles cortaram a recomendação das ações da BHP para neutra em decorrência do rali recente e a volta dos riscos da empresa fazer nova proposta pela Anglo American ao fim do período de afastamento de seis meses em novembro.
Não ajudou o fato de hoje ser data-ex, ou seja, a partir de hoje, as ações da CSN Mineração estão sendo negociadas sem direito aos R$ 3 bilhões que a companhia distribuiu na forma de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)… saiba mais em Valor Investe 04/10/2024