A compra de participação em gestoras de recursos independentes por grandes distribuidores marcou o ápice dessa indústria no Brasil, afirma Renato Breia, sócio-fundador da Nord Wealth. “O único interesse foi garantir que teriam ‘capacity’ [o patrimônio máximo, dosado pela gestão, para não perder eficiência]”, afirma.

“Três anos depois, o resultado é que as assets perderam um AUM [patrimônio] gigantesco. Há um sentimento ruim, mas quem não performou bem não captou. A indústria toda está contaminada por juros mais altos e pelos [títulos de crédito] incentivados [isentos de IR], que afetaram muito a dinâmica de alocação de recursos.”

Enquanto o UBS/Credit Suisse decidiu acelerar negócios com recursos de investidores, em veículos exclusivos, o Itaú empacotou os investimentos num fundo só, no multimercado de crédito Rising Star. Já BTG Pactual e XP fizeram aquisições minoritárias de assets consideradas promissoras com capital proprietário... leia mais em Valor Econômico 13/01/2025