O grupo CCR poderá gerar de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões por meio da atração de novos sócios às plataformas e pela venda de ativos do portfólio atual. Hoje, a companhia já trabalha para construir plataformas de aeroportos e de mobilidade urbana com “representação societária”, e a divisão de rodovias, a principal do grupo, também deverá caminhar para esse modelo, segundo o presidente da empresa, Miguel Setas.

“A reciclagem de capital tem duas missões: geração de valor e criar espaço no nosso balanço para aumentar o poder de fogo para continuar a crescer”, disse ele, que apresentou o plano do grupo até 2035 durante evento com investidores, nesta terça (28).

A atração de parceiros nas plataformas deverá ser a principal fonte de capital, dentro da estimativa de até R$ 10 bilhões até 2035. Mas, além disso, também estão previstos desinvestimentos em ativos selecionados e a venda de participação acionária em ativos.

Negócios associados às concessões

O plano da CCR para os próximos dez anos prevê que negócios adjacentes associados às concessões se tornem mais uma vertical do grupo e passem a representar mais de 10% da receita, afirmou Setas.

A perspectiva de crescimento da companhia até 2035 é de algo próximo a 10%, considerando a taxa de crescimento anual composta do Ebitda ajustado. Porém, os negócios associados deverão avançar em ritmo maior — em 2023, operações ligadas à mobilidade, por exemplo, avançaram 45%.

“Estamos muito engajados em crescer com receitas nas laterais aos negócios principais, entendemos que vai aparecer uma vertical com relevância de uma unidade de negócios”, disse ele,, durante o CCR Day. Hoje, essas receitas representam 6% da receita total, o que em 2023 significou R$ 1 bilhão.

“Há um potencial expressivo em negócios de ‘real state’ [imobiliário], varejo, energia, telecomunicações, logística e publicidade. Temos um plano até 2035, com …. leia mais em Valor Econômico 28/05/2024