As empresas estão sofrendo o impacto da transformação digital em sua cadeia de suprimentos. A Inteligência artificial, a automação e outras tecnologias avançadas estão rapidamente reformulando a gestão da cadeia de valor de diversos segmentos. Para se ter uma ideia, segundo previsões da consultoria global Gartner, até o final deste ano 50% das organizações que compõem cadeias de suprimentos investirão em aplicativos aptos a darem suporte à inteligência artificial para análises avançadas e preditivas. “A Inteligência Artificial, aliada à automação, nos oferece a oportunidade de repensar a configuração e processos atuais da cadeia de valor, com foco em reduzir riscos e impactos nocivos ao meio ambiente e melhorar a comunicação com a malha de parceiros e fornecedores”, opina Edgar Garcia, Vice-Presidente da UiPath para a América Latina. A UiPath é uma empresa líder em automação de negócios e software de IA.

Para Edgar, isso é importante para assegurar competitividade às empresas de forma global. Segundo a UiPath, sobretudo a partir da crise pandêmica da Covid-19, o mercado passou a demandar cada vez mais uma cadeia de valor segura, sustentável e resiliente, menos sujeita a riscos. “Torna-se cada vez mais necessário combinar dados da empresa com o dos seus fornecedores e parceiros no negócio para, por exemplo, antever possíveis interrupções na cadeia e assegurar o fornecimento de recursos de ponta a ponta. Quanto maior e mais abrangente a empresa é, mais difícil isso fica”, diz.

É aí que a inteligência artificial e a automação podem agir. Por meio de diferentes medidas, como a automação de processos manuais, repetitivos ou baseados em documentos, da conexão e orquestração dos sistemas utilizados para executar a cadeia de valor, a inteligência artificial pode participar da resolução de problemas relacionados ao gerenciamento de riscos, à qualidade e escassez de mão de obra, à comunicação ou mesmo à sustentabilidade da cadeia, em conformidade com a agenda ESG.

Conheça abaixo quatro maneiras pelas quais a IA e a automação têm agido juntas nestes escopos globalmente.

Gerenciamento de risco – As interrupções na cadeia de suprimentos, a depender do porte e complexidade processual da empresa, são mais comuns do que imaginamos. A oportunidade que a IA desempenha aqui tem a ver com a combinação de dados capazes de prever níveis de risco, relacionados a, por exemplo, clima ou questões geopolíticas. A disponibilidade, qualidade, consistência e frequência dos dados são, hoje, a base que permite às organizações tomar decisões ancoradas em informações concretas e garantir mais resiliência diante de desafios, o que também é válido para a cadeia de valor.

Comunicação – A partir de processos mais leves, que não requerem uma infraestrutura de TI sofisticada demais para o intercâmbio de dados eletrônicos ou à integração de APIs, a inteligência artificial facilita a fluidez da comunicação ao longo da cadeia de suprimentos, envolvendo, às vezes, centenas de parceiros, como fornecedores, terceirizados ou transportadores. Isso viabiliza maneiras muito mais ágeis e precisas de colaboração. Com a IA, os processos de comunicação podem ser baseados em informações não estruturadas, como e-mails com anexos. “A IA é capaz de classificar os e-mails, entender o conteúdo dos anexos e transformar as informações em entradas estruturadas para processos automatizados de acompanhamento”, diz Edgar. Segundo relatório da consultoria Gartner, mais de dois terços das empresas globais hoje já adotaram low-code em suas cadeias de suprimento.

Escassez de mão-de-obra – Segundo a experiência da UiPath, as cadeias de suprimentos (particularmente as que atuam em países altamente industrializados) são afetadas pela escassez de mão-de-obra qualificada. Isso tem a ver com fatores como a redução da jornada de trabalho, em países como Alemanha e Reino Unido, e com o fato de muitas etapas ou tarefas ainda serem manuais, especialmente em funções de compras ou logística. A combinação de IA e automação, com robôs de software, ajuda a lidar com o desafio da falta de mão-de-obra, comum a muitas economias.

Sustentabilidade – O mundo hoje cobra cada vez mais cadeias de valor sustentáveis. Em contrapartida, para se ter uma ideia, a logística representa 11% das emissões globais de gases de efeito estufa todos os anos. A cadeia de suprimentos estendida, incluindo a fabricação, é responsável por uma porcentagem muito maior. A IA, neste caso, pode ajudar a gerar rotas de transporte mais ágeis, o que pode reduzir o consumo de energia, por exemplo.

Mas para que as empresas usufruam do potencial da inteligência artificial na cadeia de valor é necessário implementar a automação de processos no negócio. “A automação faz a diferença porque ela pode fornecer o contexto da empresa ao algoritmo da inteligência artificial e acionar as ações a partir deste cenário. Se a automação é excluída do processo, as tarefas precisam ser realizadas manualmente, o que traz riscos e ganhos limitados de produtividade ao negócio, inclusive no que diz respeito à cadeia de valor”, completa Edgar.

Sobre a UiPath

UiPath (NYSE: PATH) tem a missão de aprimorar a geração de valor para que mais pessoas possam trabalhar de forma mais criativa, colaborativa e estratégica. A UiPath Business Automation Platform, com a tecnologia de IA, combina a solução líder de automação robótica de processos (RPA), com um conjunto completo de recursos para entender, automatizar e operar processos de ponta a ponta, oferecendo uma relação exclusiva de criação de valor. Para organizações que precisam evoluir para sobreviver e prosperar em tempos de grandes mudanças, a UiPath é The Foundation of Innovation™.

Com informações da Elabore Estratégia 24/07/2024