A consolidação do mercado aéreo, junto de seus riscos e eventuais oportunidades, vai ditar o tom do setor em 2025 em meio a uma indústria que tem andado de lado nos últimos 10 anos. O anúncio, em meados de janeiro, das conversas entre a Abra, holding da Gol, e a Azul para a junção dos negócios das aéreas brasileiras será alvo de muito debate nos próximos meses, tema que o mercado irá acompanhar de perto.

Em 2024, a aviação civil doméstica brasileira movimentou 93,378 milhões de passageiros, alta de 2,2% contra 2023. Apesar de ter finalmente se aproximado dos 95 milhões de 2019, antes dos impactos da pandemia, o resultado mostra uma indústria com dificuldade de crescer. Em 2014, o Brasil já havia batido seus 95 milhões de viajantes domesticamente, mas passou a andar de lado desde então.

Em entrevista ao Valor na semana passada, o CEO da Gol, Celso Ferrer, disse que o futuro da empresa, que atravessa uma reestruturação nos Estados Unidos (“Chapter 11”) que completou um ano no sábado passado, está em construção independentemente das negociações para uma possível consolidação com a Azul. … leia mais em Valor Econômico 28/01/2025