Empresas que não mudarem hoje não sobreviverão nos próximos 10 anos, diz sócio global da PwC
Mudanças sempre vão trazer riscos, mas as empresas podem e devem estar preparadas para lidar com elas, sejam as novas tecnologias, sejam as mudanças climáticas, diz Sam Samaratunga, indonésio radicado no Reino Unido e sócio global de risco da consultoria PwC.
Samaratunga esteve no Brasil em fevereiro e atendeu o Estadão com exclusividade. Na PwC desde 1998, o executivo é especialista em serviços financeiros, mercados de capital e infraestrutura de mercado, assessorando clientes da consultoria na análise de riscos, controle e mudanças em sistemas de informação complexos.
Na entrevista, Samaratunga fala sobre os diferentes riscos com que uma empresa precisa lidar atualmente. Também dá uma visão geral sobre quatro níveis nos quais as companhias precisam estar preparadas para as mudanças — a chave é saber quando agir, sem esperar demais. Confira os principais trechos da entrevista.
Para quais riscos você acha que as empresas estão bem preparadas hoje em dia?
Há mais riscos para os quais as empresas precisam estar bem preparadas. As empresas melhoraram, mas ainda há mais a fazer, porque o ambiente de risco muda o tempo todo. Os riscos cotidianos, como a segurança cibernética, as empresas sempre lidam com esse tipo de coisa. Mas o problema é que o cenário de risco está mudando o tempo todo, ou seja, é constante. Nos últimos dois ou três anos, uma das coisas que os CEOs estão dizendo cada vez mais é que suas organizações não sobreviverão nos próximos 10 anos se continuarem fazendo o que fazem hoje. Agora, a razão pela qual eles estão dizendo isso é principalmente por causa do que eu chamaria de riscos macro como, por exemplo, geopolíticos, a volatilidade econômica e a inflação, as mudanças climáticas. Alguns dos riscos com os quais elas poderiam ter lidado no passado estão evoluindo devido a esses grandes fatores..
E há algum risco novo?
E acho que um novo tipo de risco é a necessidade de se reinventar. E o que isso significa é que,… leia mais em Estadāo 11/03/2025