Grandes grupos econômicos estão passando por um amplo processo de reestruturação para reduzir o pesado endividamento, mas também tentam reverter estratégias que se mostraram equivocadas para seus negócios. Cosan se desfez no início deste ano de suas ações na Vale, uma aposta que não deu certo. Já a Natura anunciou a simplificação de sua estrutura e tenta se desfazer da Avon Internacional, ativo considerado não estratégico, e o Ultra avalia alternativas de aumento de capital para Hidrovias do Brasil. A Dasa, que teve um processo de expansão nos últimos anos, separou seus negócios de hospitais em uma joint venture com Amil.

Em um cenário de juros altos, dólar valorizado e inflação ficam mais claros nos resultados operacionais das companhias que certas medidas de expansão adotadas em um período mais benigno para o mercado nem sempre se traduzem em boas estratégias aos negócios.

“Um dos grandes riscos nos movimentos de diversificação é que a empresa nem sempre tem o mesmo conhecimento que tem do setor em que foi vencedora. Se os setores forem muito diferentes, o risco de não dar certo é elevado. É preciso estudar muito”, diz Nilo Cecco, fundador e sócio da Valuation, especializada em consultoria de gestão empresarial e reestruturação… leia mais em Valor Econômico 04/04/2025