Ainda que o cenário econômico seja de incertezas, o mercado de fusões e aquisições têm se mantido aquecido, segundo a análise da PwC. Quando comparado a um período pré-pandemia, houve um aumento de 9% no volume geral de transações globais, representando, no total, mais de US$ 3,2 bilhões. Nesse cenário, entra em questão a due diligence, ou diligência prévia, uma espécie de auditoria realizada antes de fechar uma fusão ou aquisição, que faz análise de riscos sobre diversos fatores da empresa e que possam afetar compradores, investidores, parceiros de negócios e demais stakeholders. Um dos tipos de due diligence pouco lembrado, mas estritamente fundamental, é voltado para os ativos de tecnologia – componentes físicos ou digitais que formam uma infraestrutura de TI —, conhecido como tech due diligence.

Segundo a pesquisa da PwC, nos últimos anos as empresas de tecnologia têm sido o setor que mais se movimenta em relação a transações, o que mostra a importância das empresas e investidores se atentarem e desenvolverem estratégias para realizar a tech due diligence. Assim, garantem assertividade e segurança na tomada de decisão final sobre um negócio.

“Os ativos de tecnologia vêm se tornando os bens mais preciosos das companhias e precisam ser considerados na hora das fusões e aquisições. Os componentes que envolvem a TI, principalmente da parte de segurança de dados, muitas vezes não são levados em consideração nas diligências tradicionais, comumente focadas em aspectos jurídicos e financeiros”, explica Rogerio Athayde, CTO da keeggo, fornecedora de soluções de tecnologia para negócios.

Para o executivo, a falta de olhar para a tecnologia pode custar caro a longo prazo, com problemas de performance nos softwares, ataques hackers ou vazamentos de dados.

“É essencial que as empresas em negociação de fusão ou aquisição se previnam e contem com parceiros que entreguem essa visão 360º completa por meio de avaliações e relatórios”, complementa.

Com informação da Agência Noar 19/05/2023