Flexibilização de oferta pública de aquisição leva fundos a olhar empresas listadas
O fechamento de capital da corretora de seguros Alper pelo fundo de private equity (que compra participações em empresas) Warburg Pincus trouxe alguns marcos para essa indústria, algo que está sendo olhado de perto por agentes de mercado.
Isso porque se tratou da primeira transação de compra de controle de uma companhia listada na bolsa brasileira e sua subsequente deslistagem – no jargão de mercado, “take-private buyout” – protagonizada por um fundo de private equity em quase 15 anos. A última transação do gênero havia sido em 2010, quando a Apax comprou o controle da empresa de TI Tivit e a tirou da bolsa.
O responsável pela operação brasileira da Warburg Pincus, Henrique Muramoto, aponta que essa foi a primeira operação do tipo pela gestora no Brasil. Ele lembra que o modelo é muito utilizado por fundos de private equity nos Estados Unidos. “Estamos olhando uma e outra oportunidade com características similares”, diz.
O executivo conta que, desde que finalizou o fechamento de capital da Alper, bancos e fundos o abordaram para saber do processo – e projeta, com isso, que mais operações do tipo devem ocorrer. A operação começou a ser desenhada em 2023… leia mais em Valor Econômico 15/10/2024