A atividade global de fusões e aquisições entre fundos de private equity parece estar voltando — de certa forma, de acordo com notícia divulgada pela CFO –  publicação da Industry Dive, que fornece notícias e insights exclusivos aos tomadores de decisão nos setores mais competitivos.

O lado positivo: no primeiro semestre de 2024, essa atividade avançou cerca de 12% em relação às estimativas de um ano atrás, de acordo com um novo relatório da Alvarez & Marsal (A&M), citando dados do Pitchbook.

No entanto, em termos de atividade real, o período recente de seis meses ainda ficou atrás do primeiro semestre de 2023, em 8% no número de negócios por empresas de PE e 17% em seu volume agregado. Os números brutos no primeiro semestre foram de 4.210 negócios no valor de US$ 325,2 bilhões.

Os efeitos combinados de taxas de juros mais altas, inflação e interrupções na cadeia de suprimentos pós-COVID-19 que deprimiram a atividade de negócios nos últimos anos estão diminuindo, mas, no geral, ainda estão diminuindo o apetite por negócios. E, como é o caso do mercado mais amplo de fusões e aquisições, negócios de alto valor estão em falta no segmento de PE.

Os “megafundos” de private equity, com pelo menos US$ 5 bilhões em ativos sob gestão, foram atingidos particularmente pelo lento mercado de negócios. No primeiro semestre deste ano, eles registraram retornos de um dígito ou, em alguns casos, até negativos após mais de três anos de lucros de dois dígitos, afirmou o relatório da A&M.

Os fundos de médio porte, com entre US$ 100 milhões e US$ 5 bilhões em AUM, estão em uma posição mais sólida no momento. Esses fundos “estão mais isolados do clima atual devido ao seu foco em negócios menores, que são mais facilmente realizados e lhes dão mais oportunidades de melhorar as avaliações da empresa do que os megafundos”, escreveu a A&M…. leia mais em CFO 05/11/2024