Fusões & Aquisições destaques do dia 10/03/2023
INSIGHT DO DIA: Humores & Rumores
Fitch acende o sinal amarelo e avisa que o risco de crédito aumentou – O ano de 2023 já não prometia ser fácil. Com sinais de que a economia iria desacelerar e a inflação demoraria a ceder, as companhias se ajustavam para atravessar um período adverso, mas sem grandes percalços. A divulgação de “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões pela Americanas colocou mais dificuldades. A situação travou o mercado de emissão de dívidas e trouxe à tona algo que não piscava tão intensamente no radar de Ricardo Carvalho, diretor-executivo de corporates da Fitch Ratings: risco de crédito. “Estamos com a luz amarela ligada, olhando a situação com muito mais preocupação do que em janeiro”, diz Carvalho. “Víamos um cenário econômico mais fraco, mas o fluxo de caixa fluía bem e as empresas conseguiam rolar suas dívidas. Mas, após Americanas, essa realidade não existe mais.” Liquidez é um aspecto chave no momento em que a atividade econômica prejudica a geração de caixa. Com o mercado travado após o caso Americanas, a grande dúvida é se as companhias conseguirão se refinanciar e a que custo. Segundo Carvalho, existe um volume grande de dívida marcado para vencer em 2023 e uma quantidade ainda maior em 2024. “Vamos ver empresas buscando posições maiores em dívida bancária, porque o mercado não vai dar liquidez a todo mundo. E dívida bancária pressupõe em spreads maiores, mais garantias, prazos mais curtos”, afirma. Com o mercado dificultando o refinanciamento, a Fitch começou a rever suas análises. Apesar de 88% dos ratings da escala nacional terem perspectiva estável, a agência realizou nos dois primeiros meses do ano a mesma quantidade de rebaixamentos do que fez no acumulado de 2022. Até o momento, realizou nove downgrades de empresas na escala nacional.
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“DEAL” DO DIA
⇒ No Brasil
Deep tech Automni levanta R$ 5,5 mi com seus robôs inteligentes – A Automni, deep tech que desenvolve soluções logísticas com robôs e sistemas inteligentes para empresas, captou R$ 5,5 milhões em um coinvestimento entre a gestora MSW Capital, por meio do fundo MultiCorp 2, e da empresa de locação de equipamentos Viaduto. A startup transforma paleteiras e empilhadeiras comuns em robôs móveis autônomos que funcionam por inteligência artificial. A solução pode ser integrada aos sistemas de gerenciamento de armazém (WMS) e de gestão empresarial (ERP) para prover mais eficiência e segurança às operações. A startup não tem concorrentes diretos no Brasil, e apenas uns 4 rivais a nível global.
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