Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que foram realizadas 372 operações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 32,7% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 553 negócios.

Este número também aponta para um cenário de estabilidade com leve recuperação em relação aos dois trimestres anteriores onde foram concluídas 370 e 344 transações respectivamente. Estas são as principais tendências observadas no levantamento realizado trimestralmente com 43 setores da economia.

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Desse total apurado nos primeiros três meses deste ano, 248 das fusões e aquisições realizadas envolveram apenas empresas brasileiras (domésticas). Outras 97 foram feitas por empresas estrangeiras adquirindo, de brasileiros, outra estabelecida no Brasil (CB1); 13 por estrangeiro comprando de estrangeiros capital de organização estabelecida no Brasil (CB4); dez empresas brasileiras adquirindo, de estrangeiros, empresa estabelecida no exterior (CB2); três empresas brasileiras adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil (CB3) e uma estrangeira adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior (CB5).

Aparentemente, as atividades de fusões e aquisições se estabilizaram neste novo patamar de negócios desde a queda pelo apetite em transações relacionadas às empresas de tecnologia verificada no primeiro semestre de 2022. Outro fator que contribui para esta redução é a piora do cenário econômico global e local”, analisa o sócio da KPMG, Luís Motta.

Sobre os setores, os que mais se destacaram foram companhia de internet com 81 transações, tecnologia da informação com 66 e instituições financeiras com 36. Os outros que receberam investimentos foram os seguintes: companhia de serviço com 15; mídia e telecomunicação com 24; companhias de energia, 14; seguro, 11; hospitais e laboratório de análises clínicas, 14; e transportes 12.

Já com relação aos estados, São Paulo liderou com 187 transações realizadas no primeiro trimestre, o que representa mais da metade (50,4%) do total do período, seguido por Minas Gerais com 36 (9,7%), Santa Catarina com 35 (9,4%), , Rio Grande do Sul com 28 (7,5%) e Rio de Janeiro com 23 (6,2%).

Com informações da Viveiros 10/05/2023