Na construção de sua plataforma financeira de varejo desde que estreou no segmento uma década atrás, a Genial Investimentos tem retido lucros e usado capital proprietário para financiar a modernização da infraestrutura tecnológica e de produtos. Nos anos mais quentes para a atividade de intermediação, durante a fase de juros ultrabaixos na pandemia, cogitou atrair um sócio para o negócio. Agora, com o ciclo de alta da Selic deixando essa porta mais estreita, o grupo que nasceu como o banco de investimento Brasil Plural estuda se desfazer de partes não consideradas estratégicas para o conjunto. Read in English: Genial considers divesting non-core assets.

Segundo Rodolfo Riechert, principal executivo (CEO) da Genial, entre as operações que poderiam trazer capital extra estão, além da participação da resseguradora Austral – controlada pela Vinci Partners, em processo de venda -, a atividade de administração de fundos, a gestora imobiliária e o negócio de geração distribuída no Rio de Janeiro, que é relativamente maduro e que “está meio na moda”, pelo apelo da energia renovável.

“O fato é que hoje não tem muita demanda por nada de investimentos no Brasil. O ‘gringo’ não está mais aqui e o brasileiro está sempre querendo pegar um negócio meio barato. … leia mais em Valor Econômico 13/03/2025