Parece contraditório. Na tecnologia da informação, onde encurtar caminho e dar agilidade aos processos dos clientes é lei, os ciclos das empresas da área são longos. Nada é do dia para a noite. Estudar uma inovação, medir a sua aceitação e viabilidade, adequar a oferta à expectativa de demanda. Eis um conjunto de desafios colocado na rotina da Stefanini, empresa de serviços de tecnologia.

“Cada investimento tem de ser feito por anos, o mercado B2B demora a responder”, diz Marco Stefanini, fundador e presidente da companhia há 37 anos. Para lidar com essa realidade, a empresa tomou duas decisões estratégicas: não se endividar e estar sempre à frente das tendências. Sem dívidas, segundo ele, a empresa pode focar no negócio em vez de se afogar nas questões financeiras. Pode reforçar a característica empreendedora e se adaptar mais facilmente a possíveis mudanças no mercado – e até antecipar-se a elas.

Campeã em Inovação entre as 420 participantes de “Época Negócios 360°”, há cerca de 12 anos a Stefanini já fazia, por exemplo, aquisições na área de inteligência artificial. “Fomos da fase de estudo à experimentação e à adoção lenta”, diz o executivo. “Hoje, IA é aplicada em tudo o que a gente faz.” Depois de todo esse período de aprendizado e investimento, a inteligência artificial deve ser “um elemento importante” nos resultados de 2025… leia mais em Valor Econômico 12/11/2024