A estratégia da CPFL de reduzir dividendos para manter mais dinheiro em caixa fez os analistas reforçarem o palpite de participação da companhia na disputa pela Coelce. A companhia vai pagar R$ 6,6 bilhões em proventos, que é metade do que o mercado esperava, tendo em vista a distribuição de todo o lucro no ano passado. O Citi e o UBS-BB interpretaram como M&A à vista, mais do que conservadorismo de liquidez.

A eventual disputa da CPFL no M&A já vinha criando expectativa no mercado. Seria a maior aquisição da empresa desde que os chineses da State Grid assumiram o negócio.

O caixa da CPFL e a Coelce

As propostas não vinculantes à Enel pela Coelce serão entregues até o fim de abril, segundo fonte. Equatorial, Energisa e Iberdrola também devem disputar o ativo, que tem enterprise value (equity mais dívida) da ordem de R$ 10 bilhões. O coordenador da venda é o BTG Pactual… leia mais em Pipeline 17/03/2023