Segundo Cofundadora da Start Growth, ao pivotar uma empresa pode ganhar uma segunda chance de recomeçar da melhor forma.

Um dos termos mais “temidos” no mercado de startup é a pivotagem, pois apesar de toda flexibilidade necessária para tais empresas, pivotar significa que algo não está dando certo e que é preciso mudar significativamente a estratégia de negócios. Mas quando saber se é o momento de pivotar e com quais cuidados isso pode ser feito?

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da da Start Growth, que apoia fundadores visionários de startups na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, é preciso prestar atenção ao que está acontecendo com a empresa em aspectos essenciais. “Por exemplo, a solução pode não entregar valor suficiente para o cliente se manter na base. Ou, ainda, você pode validar um produto, vender, iniciar no mercado e ele não ser tão vendável, tão adquirido, e aí também é um problema”, analisa.

De acordo com a executiva, algumas perguntas devem ser feitas para que a startup entenda se é a hora de partir para a pivotagem ou não. “Preciso saber se eu estou vendendo o que deveria vender, se a minha solução está sendo vendável e se está realmente resolvendo um problema. Também devo me perguntar se o cliente está enxergando valor nessa solução e qual o retorno financeiro que estou gerando”, explica Marilucia.

Para a mentora de startups, existem vários exemplos de pivotagem que uma empresa pode fazer e elas podem estar relacionadas ao produto, ao segmento de mercado e ao modelo de receita, entre outros casos. “Em algumas situações, a startup realmente precisa mudar o produto oferecido. Em outros, precisa apenas focar em um nicho diferente de clientes. E também existe a possibilidade de mudar a forma como ela gera receita, alterando, por exemplo, um modelo de assinatura para um formato freemium”, conta.

Outra alternativa, segundo a executiva, é mudar a tecnologia oferecida ou, ainda, alterar a forma como o produto chega ao cliente. “É importante entender que cada caso é único e precisa de uma análise detalhada antes da empresa decidir pivotar. Normalmente, a startup que pivota vai atrás de uma segunda chance para fazer o certo, e aí ela usa o que já tem para recomeçar da forma ideal”, diz Marilucia Pertile.

Um ponto importante citado pela cofundadora da Start Growth é que é preciso muito cuidado quando uma startup realmente parte para a pivotagem. “O maior cuidado precisa ser com as pessoas, tanto líderes quanto colaboradores. É preciso haver uma comunicação muito clara a respeito de tudo que está havendo, o porquê, e o que deve acontecer a partir dali. É dessa forma que a startup evita mal entendidos e pode ganhar aliados para recomeçar no novo caminho”, conclui.

A Start Growth começou a investir em startups em 2014 e, de lá para cá, vem ajudando no desenvolvimento de negócios escaláveis e na formação de empreendedores. Através do método Start Growth Method, a Start Growth já ajudou a tirar muitos negócios do “vale da morte”, possibilitando “exits” muito rentáveis para os acionistas. Autora:  Marilucia Silva Pertile –  fundadora da Start Growth e mentora de startups.

Com informações da Carolina Lara Comunicação 05/07/2024