Para as gestoras estrangeiras de private equity, que compram participações em empresas, a melhor defesa para atuar no Brasil, às voltas com crises e ciclos de desvalorização cambial recorrentes, é investir em companhias de alto crescimento, mas de qualidade. Independentemente do cenário macroeconômico, e do fiscal complicado, na avaliação micro sempre há companhias que podem ser vencedoras.

E em momentos de juros altos, que encarecem o custo de capital, as oportunidades aparecem, dizem executivos do setor. Segundo Henrique Muramoto, chefe do escritório do Warburg Pincus no Brasil, o fundo global é medido pelos retornos em dólares.

“O dólar é um desafio para a indústria de private equity, que vem sofrendo constantes desvalorizações cambiais ao longo dos últimos anos. A gente construiu uma estratégia para driblar o efeito câmbio: focar em companhias de altíssimo crescimento, mais risco/retorno; e segmento em que enxerga oportunidades claras é em tecnologia”, afirmou ao … leia mais em Valor Econômico 29/01/2025