A disparada dos rendimentos dos Treasuries de longo prazo acendeu um alerta no mercado de crédito. O estresse nos ativos financeiros, provocado pelas tarifas impostas por Donald Trump a parceiros comerciais, desencadeou uma onda de liquidações forçadas e expôs distorções em um ambiente de liquidez cada vez mais escassa. A desconfiança em relação aos mercados dos EUA cresce e se reflete na queda da demanda por papéis da dívida americana e na alta dos spreads de crédito. O Federal Reserve (Fed) tem acompanhado o quadro, mas por ora evita dar qualquer sinal mais claro de intervenção.

Ao subir de 4,009% para 4,494% na última semana, a taxa da T-note de dez anos atingiu a maior alta semanal desde 2001 e voltou aos níveis de fevereiro. O juro pago pelo T-bond de 30 anos avançou de 4,422% para 4,870% na semana passada, além de ter operado na casa dos 5% em alguns momentos.

Em paralelo à alta dos rendimentos dos Treasuries, o ouro acumula alta expressiva no mês, enquanto euro, iene e franco suíço ganham força ante o dólar….. leia mais em Valor Econômico 14/04/2025