Reorganização corporativa impulsiona operações de fusões e aquisições no ano
Um movimento de reorganização corporativa tem impulsionado operações de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) no Brasil. Atores globais estão se desfazendo de ativos no país e companhias brasileiras têm reavaliado portfólio, seja para reduzir o endividamento, seja por decisão de se voltar ao negócio principal.
Dentre as motivações, há gigantes globais que viram seus negócios no Brasil ficarem pequenos, sem uma participação relevante nos setores em que atuam. Há também casos de grupos revendo seu portfólio.
No outro extremo, há companhias que colocaram subsidiárias à venda em meio a processos de reestruturação, incluindo recuperações judiciais. Nos casos mais recentes de empresas estrangeiras que colocaram ativos no Brasil à venda aparecem a Basf – a multinacional alemã vai negociar a marca de tintas Suvinil, avaliada em até R$ 5 bilhões, e tem o Deutsche como assessor financeiro -, e a americana Bloomin’ Brands, que repassou o Outback Brasil para a gestora Vinci, de forma a ajudar a pagar suas dívidas.
Na área da saúde, a UHG decidiu vender a Amil e sair do país no fim de 2023, uma vez que o negócio era pouco representativo para seu faturamento… leia mais em Valor Econômico 16/12/2024