Sem referência de preço, grandes fusões e aquisições hibernam
Para bancos de investimento, transações devem sair quando preços na Bolsa melhorarem.
Enquanto compradores e vendedores não se acertam em discussões de preço, bancos de investimento assistem a um novo ano de poucas operações de fusões e aquisições, especialmente entre grandes empresas. O que se ouve na Faria Lima, o principal centro financeiro do Brasil, é que as grandes transações estão hibernando, à espera de um momento melhor da bolsa.
“A diferença de preço entre o que comprador e o vendedor querem negociar aumentou e isso tem feito com que as transações acabem sendo empurradas para frente”, diz o responsável no Brasil pelo banco de investimento cansense Scotiabank, Victor Rosa.
Segundo ele, há muitos vendedores que ainda veem suas empresas em níveis de preços de 2021, quando o juro estava em 2%, ou seja, bem diferente de agora com as taxas acima de 10%. E as partes não conseguem chegar a um meio termo de valor.
Rosa diz que várias transações estão sendo arrastadas desde 2022, especialmente por empresas que não têm necessidade de liquidez, possuem alternativa de crédito e buscam o processo de fusão e aquisição (M&A) com um viés estratégico e a um preço que faça sentido. … Leia Mais em estadao 30/07/2024