A Vale está em tratativas para venda do controle da companhia de energia Aliança, apurou o Pipeline. Itaú BBA e Morgan Stanley assessoram a empresa nas conversas.

A mineradora era sócia da Cemig na Aliança, mas comprou a fatia de 45% dos mineiros em março. Havia ali um impasse, como a Cemig já queria monetizar a participação e a relação entre a Vale e o governo mineiro já não andava às mil maravilhas com os embates indenizatórios por desastre ambiental. A sócia abriu um processo de venda, mas acabou não tendo propostas no patamar que pretendia – uma vez que não tinha o controle da operação.

A Vale deu saída à Cemig e, agora, quer repassar o controle, vendendo 70% da Aliança e mantendo a posição minoritária, dentro de suas metas de autogeração.

A chinesa CTG e a francesa TotalEnergies (que tem uma joint venture no Brasil com a Casa dos Ventos) estão entre as empresas na mesa de negociação, segundo fontes com conhecimento do assunto.

O desafio para a Vale será conseguir um valuation semelhante ou superior àquele da transação com a Cemig, avalia uma pessoa próxima às tratativas. Na compra da fatia, a Aliança foi avaliada em R$ 6 bilhões.

A Vale não comentou até a publicação desta nota… leia mais em Pipeline 02/09/2024