Num 2023 morno para ofertas públicas de ações na bolsa de valores e com muita volatilidade, a estrutura de leilões de blocos de papéis – o chamado “block trade”, no jargão financeiro – ganhou ritmo entre empresas brasileiras.

Como consequência, esse foi o principal modelo escolhido por acionistas para se desfazer de participações em companhias listadas no ano passado. Foram 28 vendas em bloco, que somaram R$ 16,3 bilhões, um recorde. Em 2022, houve 18 operações nessa modalidade, com volume de R$ 13,4 bilhões, segundo dados de mercado.

Venda de ações em blocos soma R$ 16.3 bi

No ano passado, houve mais “block trades” que ofertas públicas subsequentes de ações (“follow-on”), o que mostra o aumento da importância da modalidade. Ao longo de 2023, houve 21 operações de follow-on, sendo que delas apenas sete tiveram a tranche secundária, ou seja, para a venda de ações dos acionistas… leia mais em Valor Econômico 22/01/2024