O conceituado consultor, guru de grandes empresários, diz que o caso não pode manchar o estilo de gestão brasileiro.

Aos 82 anos, o mais influente consultor de gestão do país, Vicente Falconi, se declara aposentado. Sua rotina, contudo, indica o avesso do descanso.

Esbanjando vigor, ele participa de conselhos de administração de grandes empresas, como da nova Eletrobras privatizada, e da consultoria que leva o seu sobrenome, o Grupo Falconi, responsável, em parte, pelo sucesso administrativo de gigantes como Gerdau e BRF. De sorriso largo, costuma acordar antes de o sol nascer, e faz diariamente o exercício de se perguntar:“O que a vida me reserva de bom hoje?”. A resposta costuma ser a oportunidade de conversar com grandes nomes do mundo empresarial.

Entre os seus mais conhecidos interlocutores estão Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Sicupira, junto aos quais desenvolveu um estilo de gestão que garantiu o sucesso dos negócios do trio. O grupo controla a maior cervejaria do planeta, a AB InBev, e as companhias americanas de alimentação Burger King e Kraft Heinz.

Falconi defende acionistas da Americanas:

Trabalhei com Lemann, Telles e Sicupira por trinta anos. Nunca ouvi nada deles que soasse como não ético. São pessoas que não querem deixar nada para trás, querem fazer tudo certo

Falconi trabalhou com eles desde que assumiram a Brahma, no início dos anos 1990. Agora, enredados no escândalo contábil das Lojas Americanas, da qual são os principais acionistas, os três empresários têm Falconi como fiel defensor. Ele falou a VEJA em seu escritório de São Paulo…Leia mais em veja 28/04/2023