A gestora americana The Yield Lab atua na América Latina desde 2019, quando levantou dois fundos que somados captaram US$ 6 milhões e investiram em 18 startups da área do agronegócio em seis países da região – cinco desses investimentos foram no Brasil em empresas como TerraMagna, Seedz, Agroforte, Voa e @Tech.

Agora, a The Yield Lab está levantando seu terceiro fundo na América Latina que deve chegar a US$ 50 milhões – o first closing acabou de acontecer e captou US$ 15 milhões, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como âncora. O objetivo é encontrar o primeiro unicórnio agro do Brasil, como são chamadas as startups que atingem avaliações bilionárias.

“Acredito que o primeiro unicórnio agro da América Latina vai sair do Brasil”, diz o irlandês Kieran Gartlan, managing partner da The Yield Lab para o Brasil, com exclusividade ao NeoFeed. “Se você une fintech com o agronegócio tem um modelo atraente para fundos de venture capital e um mercado enorme.”

Nos dois primeiros fundos, a The Yield Lab testou o mercado latino-americano, investindo cheques pequenos que iam de US$ 150 mil a US$ 500 mil em rodadas seed em empresas em estágio bem inicial, mas que já tinham um produto testado no mercado. “Gostamos de startups asset light e que tenham receita recorrente”, afirma Gartlan.

Nessa nova fase, o objetivo é ampliar o valor do cheque e ser mais abrangente nas rodadas, atuando do seed até rodadas séries B – além reservar recursos para follow ons. O cheque pode chegar até US$ 1,5 milhão. O objetivo é investir entre 25 e 30 startups na Améria Latina. Cerca de 40% dos recursos do novo fundo devem ser gastos no Brasil.

A The Yield Lab fez uma parceria com a AgTech Garage, um hub de inovação de Piracicaba, no interior de São Paulo, que tem ajudado na captação de investidores para o novo fundo. Em geral, são pessoas físicas que atuam como executivos de grandes empresas do agronegócio.

São também investidores do fundo da The Yield Lab para a América Latina, family offices que querem atuar nesta classe de ativos, mas cujos recursos são destinados para empresas do agro. Um deles é o Tridon Participações, ligado à família Nishimura, dos fundadores do grupo Jacto.

Empresas que atuam na América Latina também se tornaram cotistas do …. leia mais em NeoFeed 25/05/2022