A Recicli, startup que atua em Mineração Urbana e reciclagem de resíduos eletroeletrônicos (REEE), está em rodada de investimento no valor de R$1.250.000,00. O recurso está sendo captado por meio da Captable e o investimento mínimo é de R$1 mil. A rodada, que segue até o próximo dia 3 de julho, pode ser acessada em captable.com.br/projects/recicli.

O montante será aplicado em capital intelectual, infraestrutura e desenvolvimento tecnológico. A equipe de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação concentra atualmente suas operações, através de parceria corporativa, nas instalações do CDTN, na UFMG, em Belo Horizonte, e serão feitos investimentos em estrutura empresarial nos escritórios de Aracaju e Salvador. “O corpo profissional da Recicli  é composto por doutores, mestres e especialistas em diversas áreas das Ciências e Tecnologias, incorporando à sua tecnologia inovadora um capital intelectual de notória e singular capacitação”, ressalta Flávio Pietrobon, CEO e sócio fundador da Recicli.

“Esse valor captado representará um grande avanço para a modernização das nossas operações. Sabemos que esta conquista é parte do nosso amadurecimento como empresa, e que esse passo vai gerar um fluxo muito promissor, com novos investimentos, que nos permitirão chegar ainda mais longe”, destaca Paulo Pietrobon, CPO (Chief Project Officer) e um dos sócios fundadores da startup.

A modernização da operação prevê o aperfeiçoamento da linha de produção, composta por esteiras, maquinário e equipamentos especializados, além de ferramental eletro-mecanizado, contando com estrutura de armazenamento e etapas bem definidas para aumentar a eficiência do pré-processamento dos materiais. O objetivo é que a nova estrutura esteja pronta até o final do ano. Até agora, a manufatura reversa (pré-processamento) já permitiu a destinação adequada de 30 toneladas de equipamentos em três anos. Também estão nos planos a ampliação da estrutura empresarial, com investimentos nas áreas de Gestão, Marketing, Comercial, TI e Segurança Digital.

A Recicli tem como meta o processamento de 4,5 mil toneladas de resíduos eletrônicos por ano, conquistando um market share superior a 10% na Bahia e Sergipe. Com o aprimoramento da tecnologia essa capacidade de processamento deve dobrar a cada dois anos. Isso permitirá a construção de novas unidades e o aumento do market share, abrangendo as Regiões Metropolitanas do Sudeste e Sul do Brasil. Para isso, em paralelo à rodada de investimento em fase de conclusão, a startup já está negociando uma nova captação, de R$25 milhões, em sua primeira rodada de Venture Capital. A partir de agosto de 2022, os investimentos em operações e crescimento foram viabilizados pelos resultados operacionais e por projetos de desenvolvimento tecnológico, financiados por corporações transnacionais e líderes de mercado em seus segmentos.

A startup faz a recuperação de metais nobres a partir de resíduos industriais complexos, com tecnologia própria e patenteada. São eles: os eletrônicos, baterias EV propulsoras de carros elétricos, escórias siderúrgicas e, mais recentemente, os rejeitos de mineração (como os que causaram os acidentes de Mariana e Brumadinho) e as placas fotovoltaicas.

Com informações da Manchette Comunicaçāo e Estratégia 27/06/2024