A gaivota migra para fugir do inverno graças a um mecanismo biológico que capta informações na atmosfera sobre a mudança na duração dos dias e das noites, o que indica a passagem das estações. O barômetro do pássaro, sensível ao clima, é uma boa metáfora do que a agricultura brasileira — e global — deveria se tornar para alimentar e preservar.

Voando abaixo do radar nos últimos cinco anos, a Gaivota — uma agtech brasileira — acaba de deixar o anonimato com uma proposta ambiciosa: reunir em um só software tudo o que os fornecedores de insumos e clientes dos agricultores brasileiros precisam, do acompanhamento e monitoramento ambiental de safra à gestão dos fluxos de compra, venda e financiamento no campo.

A criação da Gaivota é obra de um trio de brasileiros que se conheceu estudando na Califórnia, reunindo a experiência em big data e machine learning. Alexandre Spitz, Mateus Neves e Ram Rajagopal (o nome é indiano, mas o executivo é carioca do Arpoador e professor de Stanford há dez anos) vinham testando os serviços da agtech com clientes, mas agora vão oferecer a modalidade freemium da plataforma.

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Enquanto estava longe dos holofotes — propositadamente —, a Gaivota fez duas rodadas, atraindo investidores entusiasmados com o background dos empreendedores. A startup não abre quanto já captou, mas levantou recursos com Canary, Valor Capital, Alexa Ventures e Mandi Ventures (firma de Antonio Moreira Salles, filho de Pedro Moreira Salles)….. Leia mais em Pipeline 30/11/2021