António Ramalho não revelou se o futuro do Novo Banco passa por consolidação. Em entrevista ao ECO, diz que uma condição para uma fusão é garantir que um banco é capaz de ser viável de forma autónoma.

Foi um António Ramalho enigmático sobre se a próxima página do Novo Banco se poderá escrever com a palavra consolidação. “Fazer uma fusão passa por duas regras: a primeira é nunca falar dela, é fazê-la”, começou por dizer o gestor em entrevista ao ECO, quando inicia agora um novo mandato de quatro anos à frente do banco detido pelo fundo americano Lone Star e pelo Fundo de Resolução.

“A segunda regra é perceber onde estão as vantagens competitivas de cada instituição. Eu trato das vantagens competitivas da minha instituição”, acrescentou António Ramalho, isto depois de ter dito que se há especialista em consolidações em Portugal é ele próprio. “Tenho mais fusões do que qualquer outro banqueiro em Portugal”, disse.

… Recorrentemente, o Novo Banco tem surgido na pole position de bancos que podem envolver-se em operações de M&A, fruto sobretudo da circunstância de ter dois acionistas com interesse potenciar um negócio no futuro. Mas António Ramalho diz que está focado em preparar um banco para ter uma “operação extraordinariamente interessante no mercado”.

Ramalho disse que passou fase de resistência e que termina agora a fase de reestruturação. “Agora, entre 2020 e 2021, queremos transformar o R de reestruturação no R de renascimento”, assinalou… leia mais em eco.sapo.pt 11/01/2021

Lousa com Regras de M&A