Depois de trabalhar em companhias como EY, Suzano e GP Investments, sempre em cargos de finanças, Goldwasser Pereira Neto decidiu abrir a própria boutique de M&A. Quando a demanda foi maior que o esperado, porém, o contador e economista resolveu montar uma plataforma que automatizasse uma parte dos processos de due dilligence e tesouraria. A ferramenta passou a chamar atenção da clientela e se transformou em startup: a Accountfy.

Agora, a plataforma está captando a sua série B. Antigos investidores da startup, entre eles a Redpoint e HDI Seguros, já aportaram US$ 6,5 milhões no caixa. A meta é chegar a US$ 15 milhões nessa rodada. Desde que iniciou as operações, em 2018, foram levantados cerca de US$ 18,5 milhões.

Com o novo aporte, a plataforma vai seguir ampliando seu portfólio de serviços. Até então, as ferramentas mais robustas resolviam a parte de orçamento e reporting — estava faltando a parte de tesouraria. Com a nova solução, as companhias clientes vão poder controlar documentos e planilhas geridas por mais de um colaborador de forma integrada.

“Esse workplace que estamos lançando acaba com o pesadelo das planilhas eletrônicas espalhadas nos computadores da firma. É um horror sempre que algum colaborador troca de função ou é desligado, por exemplo”, diz Pereira Neto, fundador e CEO da Accountfy. “Eu consigo agora tirar essa fragmentação, dar continuidade e sustentação ao negócio, traz governança e segurança para esses dados. Algo simples, mas essencial”.

Quando nasceu, a Accountfy tinha como um dos principais objetivos democratizar um serviço caro a que as poucas grandes empresas capazes de contratar um CFO e bons profissionais em contabilidade tinham acesso. Inicialmente, porém, foi justamente esse público que a plataforma atraiu. Hoje são cerca de 350 companhias no portfólio, dos mais variados setores, como Avenue, Dotz, Grupo GSH e SMZTO… leia mais em Pipeline 28/05/2024