A Voke, empresa de locação de equipamentos de TI, faturou R$ 400 milhões em 2022, um aumento de 292% em relação ao ano anterior. Desde 2019, foram 400 mil equipamentos alugados, com a meta de chegar a 1 milhão até 2030. O crescimento reflete o momento favorável para o setor de hardware as a service (HaaS) no Brasil, assim como a estratégia de fusões e aquisições da companhia.

Em 2022, o grupo adquiriu a Microcity, empresa fundada em 1984 e que, até então, era a líder no setor. A união das operações foi concluída em julho, o que impulsionou os negócios da Voke. O crescimento orgânico da empresa, que chega a 50% por ano graças à demanda aquecida por locação de equipamentos, ajudou a fechar a conta. Na lista de clientes, aparecem nomes como Claro, Pague Menos, Picpay, Riachuelo e Hypera.

Após aquisição e com febre por aluguel de TI Voke fatura R$ 400 mi
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Notebooks e PCs são o carro-chefe da empresa

Segundo o co-CEO da Voke, Rene Almeida, as empresas têm buscado novas formas de consumir tecnologia, enquanto diminui o interesse pela compra de dispositivos. Para ele, a solução operacional permite que as companhias se concentrem em seus próprios negócios, já que a Voke cuida também da logística e da manutenção da área de TI. Notebooks e PCs são o carro-chefe da companhia e respondem por 80% dos equipamentos alugados. O restante é distribuido entre itens como tablets e samrtphones. O plano da empresa é manter a prioridade no segmento de computadores que concentra a maior demanda.

Voke também mira expansão geográfica

No radar da Voke, que hoje atua em 4,2 mil municípios brasileiros, está também a expansão geográfica. Já sobre fusões e aquisições, Almeida diz que a empresa segue monitorando possíveis negócios, mas que os esforços estão agora … leia mais em Estadão 08/03/2023