A demora na compra de vacinas e as incertezas políticas no meio da crise sanitária e econômica que atingiu o mundo em 2020 fez com que o Brasil registrasse a recuperação mais lenta, segundo a pesquisa o Panorada de M&A (fusões e aquisições) feita pela auditoria e consulta empresarial Delloite.

Devido a essa demora, as expectativas de que o país iria apresentar um volume alto de M&A em 2020 foram frustradas, apesar de, no início do ano, o país ter se posicionado firmemente como um país de fusões e aquisições de mercado médio.

A pesquisa apontou que o volume de transações em 2020 permaneceu estável em relação ao número de 2019, mas foi inferior às previsões otimistas feitas antes da pandemia, em grande parte devido ao efeito devastador que a Covid-19 teve sobre a economia global.

As operações de M&A desaceleraram entre abril e agosto devido a um aumento recorde nos casos de covid, mas as atividade de negócios rapidamente aumentou a partir de setembro, impulsionada por players domésticos e pela consolidação em indústrias-chave, como a de mídia e telecomunicação.

IPO & M&A

Apesar disso, os executivos entrevistados pela Delloite esperam que a atividade de M&A cresça a partir de 2021, com 71% buscando ativamente oportunidades para crescer inorganicamente e 75% esperando que a atividade de M&A seja igual ou maior em 2021 em comparação a 2020.

A maioria desses executivos (64%) acreditam que o Brasil irá passar por uma robusta recuperação econômica entre o final de 2021 e o início de 2022, enquanto 33% acreditam que essa recuperação só deve ocorrer no meio para o final de 2022.

Segundo a pesquisa, a recuperação econômica deve ser impulsionada pela resolução da crise de saúde, da adoção de tecnologias emergentes e disruptivas e de uma estabilidade política que leve à recuperação da moeda brasileira. A resolução da dívida pública por meio da reforma tributária também será um direcionador-chave para acelerar a recuperação econômica… Leia mais em monitordomercado 30/06/2021