Em um relatório que analisa 144 empresas e obtido com exclusividade pelo NeoFeed, o Itaú BBA identificou quais são as que mais se beneficiam e as que serão mais prejudicas. Mobly, Ambev, BTG Pactual, Banco Inter, Espaçolaser, Americanas, Vivo, Mater Dei e outras gigantes estão entre elas

Desde que o governo apresentou, no mês passado, uma proposta que mexe no Imposto de Renda (IR) das empresas e na tributação de dividendos, não faltaram ruídos de todos os lados. Embora o Ministério da Economia tenha argumentado que o impacto na carga tributária seria neutro, empresários e especialistas afiaram a ponta do lápis e fizeram suas contas para rebater o projeto.

Uma vez na Câmara dos Deputados, a proposta chegou às mãos do deputado Celso Sabino (PSDB-PA), escolhido para ser o relator. Após ouvir as partes interessadas, o parlamentar fez algumas alterações no texto inicial, diminuindo alíquotas para as empresas. Há duas semanas, Sabino apresentou sua nova proposta com uma redução estimada de R$ 30 bilhões ao ano na carga tributária, a partir de 2023, segundo seus cálculos.O que não mudou é que cada empresa será afetada de maneira particular, por uma série de fatores. Alguns deles são o fato de uma parte das companhias se enquadrarem em regimes especiais de tributação ou de operarem fora do País, o que reduz a exposição aos impostos brasileiros.

Para identificar aquelas que serão mais beneficiadas e as que sairão perdendo, o time de analistas do Itaú BBA se debruçou sobre a proposta e sobre os números de 144 das empresas que acompanham, dos mais variados setores da economia, e prepararam um relatório obtido com exclusividade pelo NeoFeed.

Segundo esse relatório, se o projeto for aprovado como está, os maiores vencedores serão as companhias de saúde, de varejo e as do setor financeiro (excluindo bancos). Explica-se: são os setores que têm maior perspectiva de crescimento e, portanto, devem se beneficiar mais de uma redução da alíquota do IR… leia mais em neofeed 29/07/2021