Um novo estudo realizado pela plataforma de inovação aberta Distrito, em parceria com a Private Equity Bay, revela que o interesse de fundos de investimento privado — Private Equity — em startups brasileiras está em crescimento. Segundo o levantamento, o Brasil passou de 3 investimentos em média por ano entre 2011 e 2016, para 8,5 transações entre 2017 e 2020.

Neste modelo, investidores colocam capital em empresas que não vendem ações na Bolsa de Valores. Nesta modalidade, o investidor participa ativamente da gestão da empresa.

Businessman in private equity concept

No mercado brasileiro de capitais privados, havia um abismo entre os investimentos por fundos de Venture Capital e de Private Equity. Enquanto Venture Capitalists buscavam apoiar startups em estágios iniciais de desenvolvimento, com grandes desafios tecnológicos e comerciais, e com expectativa de retorno financeiro no longuíssimo prazo; os gestores de Private Equity – atuando em buyout e mid-market – financiavam companhias de grande e médio porte, mais maduras, já lucrativas e com crescimento mais previsível.

Esse cenário começou a mudar a partir de 2010, quando fundos de Venture Capital com mais recursos captados puderam fazer investimentos maiores e possibilitando um crescimento mais rápido das startups.

Ao mesmo tempo, fundos de Private Equity passaram a procurar por oportunidades de maior retorno, o chamado growth equity, com investimentos em empresas inovadoras, de soluções escaláveis e até com alcance global (como os casos da GymPass e QuintoAndar). … Leia mais em gazetadopovo 29/07/2021