A canadense Aura Minerals está de olho em aquisições de ativos de cobre na América Latina para manter um equilíbrio de receita saudável entre o cobre e o ouro.

“Temos interesse em adquirir ativos na área de cobre em países da América Latina, preferencialmente em países onde já estamos presentes”, disse o CEO Rodrigo Barbosa (foto) à BNamericas.

Aura tem operações no Brasil, México e Honduras.

Nesta semana, a empresa divulgou a aquisição de uma licença de exploração para o projeto Serra da Estrela, na região de Carajás, no Pará, com um pagamento inicial de US$ 3 milhões.

“Essa aquisição faz parte desse plano de manter o cobre relevante em nossa operação, e a ideia é olhar também para ativos desse segmento em estágios mais avançados”, acrescentou Barbosa.

Segundo o executivo, com os projetos do segmento de ouro avançando, o ouro deve aumentar sua participação no faturamento da empresa.

“Atualmente o cobre representa 30% do nosso faturamento enquanto o ouro representa 70%. Com a entrada em novos projetos no segmento de ouro, essa participação (de cobre) cairá para 15%. O que considero saudável é ter uma participação de cobre entre 30% e 40% do faturamento, e é isso que vamos buscar”, explicou.

O projeto de ouro Almas, no Tocantins, terá seu ramp-up a partir de abril e a produção comercial em julho.

Além disso, Barbosa espera aprovação do conselho para o desenvolvimento de novos projetos greenfield de ouro Borborema, no Rio Grande do Norte, e Matupá, no Mato Grosso.

É provável que o conselho aprove Borborema até junho e Matupá alguns meses depois, e as aprovações podem levar a empresa a aumentar seu capex e buscar financiamento, disse ele.

O plano de capex para 2023 é um ... leia mais em bnamericas 01/03/2023