O ambiente macroeconômico desafiador, com a maior economia do mundo enfrentando uma grave desaceleração econômica enquanto o Federal Reserve tenta controlar a inflação por meio da elevação da taxa de juros, não poupou nem mesmo as maiores empresas do mundo no terceiro trimestre de 2022 — e o mercado financeiro começa a quarta-feira (26) tentando digerir a situação.

Na noite de ontem (25), as gigantes de tecnologia Microsoft (MSFT34) e Alphabet (GOGL34), dona do Google, divulgaram os seus muito aguardados resultados, mas a clara desaceleração no crescimento das receitas e compressão de margens trazem um recado preocupante sobre o futuro, frustrando os agentes do mercado.

O segmento de computação em nuvem foi o grande destaque de ambos os balanços, mas insuficiente para blindar os analistas da cautela. No caso do Google, a companhia apresentou o seu menor crescimento de receitas desde 2013, com a plataforma de anúncios do YouTube apresentando um recuo de 2% nos ganhos.

Já a Microsoft apresentou algumas linhas do balanço acima do esperado, mas a inflação e a queda na venda de computadores pessoais foram os principais vilões e um recado ruim para o futuro.

Balanços apontam para o fim da Era de Ouro das big techs

Os investidores agora revisam as projeções para os próximos trimestres e anos das companhias — e dada a forte influência das big techs nos principais índices acionários americanos, essa é uma má notícia para Wall Street.leia mais em Seu Dinheiro 26/10/2022