A abertura do segmento, que ocorrerá a partir de maio de 2023, deve aumentar a competição no setor

A abertura do segmento de vale-refeição e alimentação, que ocorrerá a partir de maio de 2023, deve aumentar a competição no setor, mas também trará mais oportunidades para bancos e outras instituições financeiras reforçarem sua atuação no setor de benefícios. Com um volume estimado de R$ 150 bilhões após essa mudança regulatória, o segmento por si só já é interessante, mas para os bancos também representa uma forma de aumentar o relacionamento com empresas — incluindo de pequeno porte — e potencializar as vendas cruzadas de produtos e serviços.

Nova regra para vale-refeição

Bradesco e Banco do Brasil (BB) atuam nesse nicho através da Alelo, que faz parte da EloPar, e agora a Elo também começará a operar no arranjo aberto. O Santander criou a Ben em 2019 e o Itaú Unibanco comprou uma fatia na Ticket no mesmo ano.

Assim já como ocorre com cartões de crédito, o mundo dos vales de benefício será dividido entre arranjo aberto e fechado. No arranjo fechado, que é o modelo tradicional desse mercado, emissão, credenciamento e a bandeira do cartão são todos feitos pela mesma empresa. Os valores, por sua vez, são usados na rede credenciada.

Hoje, esse mercado é dominado por Alelo, Sodexo e Ticket, que detêm uma fatia de quase 80%. O restante é pulverizado em quase 180 empresas locais e regionais… Leia mais em valorinveste.globo 23/11/2022