Ideia é que a nova Otto HX seja mais ágil em um mercado disputado.

Severino Benner é o pai do Otto, o bebê, e da Otto, a empresa de tecnologia saúde. Foto: Divulgação.

A Benner Sistemas, empresa catarinense de software de gestão, acaba de criar um negócio separado para atender secretarias de saúde, assim como laboratórios, hospitais e clínicas de médio porte.

Batizada de Otto HX, a spin off nasce com um investimento de R$ 4,5 milhões, 50 funcionários e 15 clientes, incluindo nomes de peso como Amil, Postal Saúde e Ipê Saúde.

Benner

O produto oferecido é o que se conhece no mercado como um HIS (Hospital Information System) capaz de gerir a parte administrativa e assistencial. Outras funções ligadas a back office, como RH, jurídico e compliance podem ser oferecidas pela Benner, ou serem integradas com outros produtos.

As metas são arrojadas para o curto prazo: pelo menos dois grandes estados, dez prefeituras e 20 clientes privados de médio porte ainda em 2021.

No médio prazo, a Otto HX tem o objetivo de figurar entre os três primeiros sistemas mais procurados na área da saúde, atingindo um faturamento de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos.

Saúde sempre foi um dos pontos fortes da Benner. A empresa inclusive já havia feito uma grande reorganização em 2016, quando se dividiu em duas vice-presidências, uma focada no mercado de saúde e outra focada em soluções de logística, turismo, RH e jurídico.

Porque então criar uma nova empresa, e, afinal, porque ela se chama Otto HX? Por uma combinação de fatores e uma história familiar, segundo explica Severino Benner, fundador e presidente da Benner.

“Os grandes diferenciais da Otto são integração com quaisquer aplicativos de mercado, um time especializado, sistema web em nuvem, touch screen, ambiente amigável para usuários e modelos de negócios adaptáveis a todos os tipos de clientes”, avalia Benner.

De acordo com o empresário, apesar da consolidação em curso, o mercado de saúde ainda é “extremamente fragmentado”, o que faz com que empresas pequenas tenham problemas para ganhar escala e empresas muito grandes não tenham a agilidade necessária.

Do lado do comprador público (existem 5,5 mil secretarias de saúde no país), e as startups muitas vezes não conseguem cumprir as exigências para competir em licitações, algo que a nova Otto HX, ao ter a Benner por trás, conseguirá…. Leia mais em baguete 18/03/2021