Previsão é de que a regulamentação do jogo no país saia no mês que vem.

A sueca Betsson, uma das cinco maiores empresas de apostas online do mundo, acaba de comprar 75% da brasileira Suaposta.

É uma das primeiras aquisições nesse mercado no Brasil, em meio à expectativa da legalização do jogo e das apostas pela Internet.

Segundo o site Brazil Journal, a regulamentação tramita no Ministério da Economia desde dezembro de 2018, quando um projeto de lei liberou os jogos de azar.

A previsão é que as normas sejam publicadas no mês que vem, abrindo o mercado para apostas em todos os esportes mediante a concessão de licenças públicas.

Ainda de acordo com o site, hoje são permitidas apenas as loterias e a aposta em corridas de cavalo, nicho em que a Suaposta opera, mas que pode ser facilmente ampliado.

“A regulamentação vai levar nosso negócio para um novo patamar. Com o know how, tecnologia e capacidade financeira da Betsson podemos nos tornar um dos players dominantes desse mercado” afirmou André Gelfi, CEO da Suaposta, ao Brazil Journal.

Com a regulamentação, a grande aposta da empresa deve ser no futebol, que tende a representar mais de 90% do mercado no Brasil. Mas, de acordo com o site, a ideia é incluir também esportes como tênis, basquete, vôlei e UFC.

No mundo, as apostas esportivas movimentam mais de US$ 20 bilhões por ano e crescem a taxas de dois dígitos.

No Brasil, a KPMG estima que elas possam movimentar até R$ 6 bilhões por ano num prazo de quatro a cinco anos, tornando o Brasil um dos maiores mercados globais.

A Suaposta nasceu em 2016 dentro da Codere, uma multinacional do setor de apostas esportivas que vale € 350 milhões na Bolsa da Espanha.

Somente com as corridas de cavalo brasileiras, a empresa movimenta em torno de R$ 25 milhões por ano, faturando R$ 7 milhões.

Com os novos esportes, a expectativa é de que apenas 10% do mercado gere uma receita de mais de R$ 500 milhões.

A Betsson opera em oito países da Europa com sites como Betsafe.com e Casinoeuro.com. A empresa vale cerca de US$ 500 milhões na Bolsa de Estocolmo… Leia mais em baguete 20/12/2019