Conceito oferece uma série de benefícios, não importando o tamanho da empresa. Mas antes de adotá-lo, é importante observar pontos críticos.

Se sua empresa não usa cloud computing como parte das operações diárias, há uma boa chance de o modelo invadir a companhia nos próximos anos. De acordo com a Cisco, o tráfego global na internet gerado pelo uso de serviços de cloud computing aumentará 12 vezes até 2015. Prova de que a procura está crescendo.

Para aqueles que estão em busca de expansão dos negócios e não sabem se a nuvem está em linha com os objetivos estratégicos da empresa, veja abaixo cinco dicas que vão ajudar a decidir o momento certo para saltar para a cloud.

1. Menor custo de propriedade
Migrar dados críticos e aplicações para a nuvem pode ser significativamente mais rentável do que manter o hardware nas instalações da empresa. Como seus dados são armazenados na infraestrutura do provedor de serviços, não há necessidade de investir na compra de equipamento, manutenção ou atualização do servidor.

Além disso, como os dados e o software estão sob responsabilidade de um provedor, a companhia contratante pode diminuir o número de funcionários de TI ou contratados necessários para manter o hardware on premise funcionando, direcionando-os para atividades mais estratégicas que agreguem valor aos negócios.

2. Continuidade dos negócios
Ao migrar os dados da companhia para uma empresa especializada no fornecimento de soluções de computação em nuvem, a organização não está apenas investindo em uma solução de armazenamento off-site, mas também comprando um pouco de tranquilidade.

Isso porque, provedores de soluções em nuvem como Amazon, IBM, Cisco e Microsoft contam com funcionários treinados prontos para responder a emergências, frustrações e fracassos 24 horas por dia, 365 dias do ano, garantindo que companhia e funcionários tenham acesso a arquivos e aplicações de negócio. Além disso, eles dão a assistência necessária quando solicitados.

Por padrão, a computação em nuvem oferece uma solução de backup instantânea fora do local em que está rodando. Em casos de desastres no escritório, por exemplo, a continuidade dos negócios será assegurada, graças ao fato de que as informações são replicadas para outro local.

3. TI sob demanda
Ter uma solução de computação em nuvem que pode crescer rapidamente para atender às demandas de funcionários e clientes é uma obrigação. Conforme os negócios crescem, a solução baseada na nuvem pode ser rapidamente escalada para atender às crescentes necessidades.

Essa movimentação pode ser especialmente importante para empresas que dependem de vendas na web como representatividade significativa da receita. A falta de capacidade do servidor pode rapidamente resultar em vendas perdidas.

4. Mobilidade
Com os dados da empresa estão rodando a partir da nuvem, a companhia e os funcionários podem ter acesso a importantes informações em qualquer lugar e a qualquer hora, basta ter acesso à internet. Esse cenário reflete no aumento da produtividade.

Os funcionários podem trabalhar a partir de suas mesas ou carros. É possível acessar, trabalhar, e atualizar dados de missão crítica, como uma apresentação do PowerPoint, a partir do escritório antes de o pessoal de vendas usá-la do outro lado do País.

5. Concorrência acirrada
Todo mundo sabe que um carro novo perde valor assim que é tirado da concessionária. O mesmo pode ser dito para soluções de cloud computing. Assim que a organização investir em hardware ou software prontamente uma tecnologia mais rápida ou eficiente será anunciada. Graças à computação em nuvem, essa realidade cruel torna-se passado.

O modelo de nuvem é um negócio e por isso a concorrência é acirrada. Como novas tecnologias surgem mais rápido, o contratante pode ter a certeza de que o provedor vai aproveitar a oportunidade para fornecer as mais recentes atualizações do mercado, por medo de perder o negócio para outra empresa. Isso significa que o software que a empresa usa será de última geração e a velocidade de acesso aos dados muito atrante. Por Seamus Bellamy, da PC World (US)
Fonte:computerworld05/12/2011